Palestra sobre fontanários

Na sequência da atribuição do prémio de participação da 10.ª edição do Concurso de Ideias da Fundação Ilídio Pinho, o Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas realizou uma palestra na passada 6ª feira dia 27 de abril 2012, subordinada ao tema “Contribuição para o estudo da qualidade da água dos fontanários da cidade de Oliveira do Hospital”, na qual foi oradora a Eng.ª Dulce Pássaro da ERSAR (Entidade Reguladora dos serviços de Águas e Resíduos) e anterior Ministra do Ambiente.

Com a Casa da Cultura praticamente cheia, a Eng. Dulce Pássaro conseguiu motivar a plateia, tendo-se assistido a uma excelente explicação da importância da água e a forma como ela é gerida nesta região.

Depois a reforçar a intervenção da oradora, um dos responsáveis na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, pelo setor das águas – Paulo Marques, esclareceu ainda mais em pormenor a questão dos fontanários do concelho e em particular os que estão a ser alvo de investigação pelo presente estudo.

O Agrupamento agradece aos intervenientes pela sua disponibilidade e também ao Sr. Presidente da Câmara pela sua presença nesta palestra.

Contribuição para o estudo da qualidade da água dos fontanários da cidade de Oliveira do Hospital

Na sequência da atribuição do prémio de participação da 10.ª edição do Concurso de Ideias da Fundação Ilídio Pinho, vai o Agrupamento de Escolas Brás Garcia de Mascarenhas levar a efeito uma palestra, subordinada ao tema em epígrafe, em que será oradora a Eng.ª Dulce Pássaro da ERSAR (Entidade Reguladora dos serviços de Águas e Resíduos).

Pensando que esta temática possa ser motivo de interesse, vimos convidar V.ª Exa. a estar presente no dia 27 de abril de 2012, pelas 15h00, na Casa da Cultura de Oliveira do Hospital.

Fontanários Portugueses (parte 1)

Os fontanários são estruturas de pedra, argamassa ou de ferro, para onde é canalizada água, de forma a constituir uma fonte artificial destinada ao abastecimento público de água.

O abastecimento de água potável à população, foi ao longo dos anos não só um problema de difícil solução, como atravessou várias fases. O fontanário surge como o primeiro meio de abastecimento público às populações, dependendo o seu número não só da população a servir, mas também e, sobretudo, das disponibilidades dos municípios na aquisição das águas e no seu transporte desde a nascente até eles.

Este facto fazia com que só os principais núcleos populacionais estivessem dotadas de fontanários, obrigando as pessoas residentes nos restantes, a recorrer quer a fontanários situados noutras localidades quer a nascentes privadas ou de utilização comunitária quer a poços. Algumas povoações importantes possuíam um abastecimento público de água feito através de aquedutos para as “mães d’água” e daí para fontanários. Noutros casos o abastecimento de água fazia-se recorrendo às ribeiras, aos poços, às levadas.

Imprensa local divulga o nosso projeto

O jornal online "Correio da Beira Serra" divulgou o nosso projeto.

Pacote de Açucar

Coincidência ou talvez não …

Hoje quando tomávamos café ao almoço, reparei que o pacote que vinha na chávena, era relacionado com as fontes.
Curioso, pois é o tema do projeto que temos em mãos.
Esta fica para recordar.

Fontanário - Sem identificação

Esta fonte que aparentemente tem água potável, está localizada no meio da urbanização, junto à Escola do 1.º CEB de Oliveira do Hospital.

Desconhecemos no entanto, o nome dado a este fontanário.

Fonte da Vila / Chafurdo

Fonte de chafurdo, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro).

Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água. A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

Estas fontes, principalmente pela falta de higiene a elas inerentes, foram sendo substituídas por chafarizes.

Fonte do Rebolo

O nome veio-lhe de um rebolo (cilindro em pedra usado para calcar a brita nas estradas em construção). Durante alguns anos esta fonte ficou desativada. 

Era também a água desta fonte que os nossos antepassados utilizavam para as necessidades diárias de alimentação e higiene, enquanto o serviço de abastecimento ao domicílio não foi introduzido na maior parte dos lares da freguesia. Tendo a Câmara Municipal procedido às devidas obras de reparação e embelezamento de todo o conjunto, a água voltou a correr na Fonte do Rebolo.

(Atualmente está inativa)